Solistício

De partida para a festa familiar e os comes do solistício (o meu não é de todas as culturas – é apenas meio-português – e exclui decididamente poemas à Virgem e ao Menino Jejuxe), leio no El País-em-papel de ontem uma crónica de Timothy Garton Ash. Só o título é um programa e um apelo à meditação diária: «Respeitar os crentes, não as crenças»:

«O ideal é que uma sociedade multicultural seja uma competição amistosa e aberta entre cristãos, sikhs, muçulmanos, judeus, ateus e até partidários do ‘dois mais dois igual a cinco’, para ver quem é capaz de melhor nos impressionar com o seu carácter e as suas boas obras.»

Não apenas hoje ou um dia destes. Mas hoje e sempre. Esta noite também, portanto.

    Recortes.