Apenas 25 por cento dos trabalhadores da função pública poderão ter um nível de avaliação de desempenho relevante, dos quais cinco por cento poderão ter excelente. É esta a proposta de lei que desenha o novo Sistema Integrado da Avaliação de Desempenho da Administração Pública, aprovada hoje em conselho de ministros. Os restantes 75 por cento dos trabalhadores, naturalmente, não precisam esforçar-se muito: façam aquilo que fizerem, a «tal de excelência» será para eles uma eterna miragem. Talvez possa usar-se como mote para um fado, um vira minhoto, a letra de um rap.