Em ambiente rarefeito de clube de gangsters, num pub irlandês do século passado, gingando suado entre tabacaleras. Com João Bénard da Costa na crónica do Público de hoje [visível aqui].
«Um dia suprime-se a cabeça do profeta do Idomeneo, de Mozart. O outro, os cigarros da Carmen. Ainda fica muita coisa para nos entretermos: as fogueiras de O Trovador, que jamais serviram para acender cigarros, o túmulo da Aida, onde não consta que nem ela nem Radamés fumassem, o quarto onde Otelo estrangulou Desdémona e onde o perfume do lenço era o único odor que ambos respiravam.»