No comício-festa que reuniu num pavilhão do Porto a nata e a guarnição das clientelas do PS para «comemorarem» em conjunto «três anos de governo com resultados» foi perceptível, a quem o observou do lado de fora, a presença no ar de uma intensa carga erótica, associada a todo aquele feérico e teatral ambiente de cor, luz, alegria, autosatisfação, cumplicidade e feromonas. O poder funciona de facto como um estupendo afrodisíaco. Estimula a energia e ajuda a pintar o mundo de cor-de-rosa. Enquanto dura.