Se existe cidadão comédien-cantor transversal à minha vida, um plaisir démodé ao qual regresso periodicamente, ele chama-se Shahnour Varenagh Aznavourian, Charles Aznavour. Não disse nada, nem me mexi do lugar, quando há uns quantos meses atrás, mais sábio que nunca e sem desafinar por um só segundo, esteve por cá no esplendor dos seus 84 anos. Mas agora apeteceu-me ouvir e dar a ouvir Les Jours Heureux. Aquela que será talvez a melhor, a mais inocente e a mais esperançosa das suas mais de mil canções.