Detestando tudo aquilo que o candidato John McCain representa – para a América e para o mundo – não posso deixar de ver com alguma pena que os blogues capazes de fazerem ecoar a menor ventosidade que este possa expelir para atacarem a sua campanha – com o meu aplauso, sublinho –, façam agora de contas que não se passou aquilo que se passou e que pode ser visto aqui. A democracia, desculpem lá, passa também por reconhecer a razão e a frontalidade dos nossos adversários. Sem que com eles tenhamos de pactuar. O vale-tudo em política tem uma história muito trágica.
(Ui, já estou a ver o pessoal das teorias da conspiração a dizer que aquelas pessoas foram plantadas ali de propósito, para ajudarem a limpar diante do eleitorado hesitante a imagem do candidato republicano. E que assim fosse?)