Algumas das declarações do jornalista-astro e respeitável plumitivo José Rodrigues dos Santos na entrevista publicada hoje no Diário de Notícias a propósito da saída do seu novo romance A Vida Num Sopro.
«Temos supostamente grandes autores, mas ninguém os consegue ler, são intragáveis.»
«Se calhar temos aqui um pouco de Somerset Maugham, um pouco de Isabel Allende, um pouco de Jeffrey Archer, um pouco de Eça.»
«Sinto-me à vontade em qualquer género, o que importa é que eu e o leitor tenhamos prazer.»
«No outro dia disseram-me que o Comité Nobel não galardoou Miguel Torga porque ele não tinha muitas obras traduzidas. Não sei se isso é verdade, mas é sintomático.»
«Tivemos de baixar o nível de exigência do texto de modo a que ele fosse mais bem compreendido pelos leitores americanos.»
«Existe uma elite cultural que não gosta de sexo à portuguesa nos livros (…). Ou seja, amor só em língua estrangeira é que é bom.»
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