Um certo Sr. Taborda, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, acaba de chamar a atenção para a falta de segurança de quem ganha o seu pão a trabalhar com menores delinquentes. Acha mesmo que chegou a hora de discutir a hipótese de os trabalhadores dos centros educativos terem acesso a tasers – sim, aquelas armas de electrochoque de alta voltagem que paralisam o alvo humano ao actuarem sobre o sistema nervoso central. «Se calhar», disse aos jornalistas, «nas unidades residenciais fechadas há necessidade de as equipas terem meios de contenção para as situações mais graves». Se calhar, podemos conjecturar, Taborda ainda estará a tempo de fazer um estágio em Guantánamo ou Abu Ghraib. Servindo de alvo, naturalmente.