Ingmar Bergman ficava deprimido de cada vez que tinha de rever um dos seus filmes. Lembro-me de ter visto dois ou três deles no Kino Mladost e de ter sentido a mesma coisa. Foi na época em que faltava às aulas na universidade para ir ao cinema com a Ludjmila. Ou então para ficar com o Ján Jaros e o Miroslav a ouvir discos dos Plastic People of the Universe, enquanto fumávamos cigarros Vadek (é uma pena já não se fabricarem mais) e bebíamos shots de Becherovka uns atrás dos outros. Bons tempos, apesar de tudo. Bergman incluído.
Iuri Bradáček