«Dêem-me um jornal onde se use hoje uma voz perifrástica ou tão só um tempo composto e onde o mais-que-perfeito não tenha sido soterrado sob o pau para toda a obra do perfeito simples.» A constatação foi feita por Manuel António Pina num JN dos idos de Maio de 2006. Entretanto estes quatros anos e picos de vida colectiva doideca e intensa trouxeram consigo a vitória de um outro contributo estilístico: a presentificação do condicional. Diria mesmo que me parece.