I thought of walking round and round a space
Utterly empty, utterly a source
Where the decked chestnut tree had lost its place
In our front hedge above the wallflowers.
The white chips jumped and jumped and skited high.
I heard the hatchet’s differentiated
Accurate cut, the crack, the sigh
And collapse of what luxuriated
Through the shocked tips and wreckage of it all.
Deep planted and long gone, my coeval
Chestnut from a jam jar in a hole,
Its heft and hush become a bright nowhere,
A soul ramifying and forever
Silent, beyond silence listened for.
…
Imaginei-me a andar sempre em redor de um espaço
Totalmente vazio, totalmente origem,
Onde o castanheiro em flor perdera o seu lugar
Na sebe em frente à casa, entre os goivos.
Lascas brancas saltaram, ressaltaram alto.
Ouvi os golpes certeiros mas diversos
Do machado, o estalo, o suspiro e o colapso
De tudo o que fora florescente e belo
Entre os ramos em choque e a ruína final.
Plantado num frasco, bem fundo, e há muito
Abatido, o castanheiro meu coetâneo
Torna-se, com a sua pujança e quietude,
Um não-lugar brilhante, alma que ramifica
P’ra sempre silente, p’ra lá do silêncio que se escute.
S.H. – De Clearances / Clareiras (Trad. Rui Carvalho Homem)