Se tivesse permanecido entre nós, Félix Nadar (1820-1910) – o valente figurão, o fotógrafo de Baudelaire, de Courbet, de Delacroix, de Verne, de Dumas, de Bernhardt, de Clemenceau, de Doré, de Nerval, de Liszt, de Sand, de Gautier, de Thiers – completaria hoje a bonita idade de 191 anos. Sem ele a memória visual da cultura europeia de Oitocentos teria sido outra. Bem mais pobre e cega, sem dúvida.