Viagem curta de dez quilómetros até Hafnarfjörður, onde encontro o que me parece ser uma microcultura para turismo New Age feita da estilização e da banalização da elementos da cultura viking. Não me agrada e ando umas centenas de metros. Entro numa loja cheia de música do mundo, imprevisível neste fim do mundo. Da Islândia, muito pouco em stock, para além das bandas locais herdeiras dos filhos dos já distantes Sugarcubes. Agradou-me no entanto a capa de um CD que comprei sem escutar um só acorde. Horas depois, já no quarto do hotel, o minimalismo tristíssimo de Jóhann Jóhannsson recorda-me onde estou. Ou de como imagino o lugar onde estou.