Não acontece apenas no palacete do Largo do Rato. Também entre os homens e as mulheres da Fundação Nobel, que não foram capazes de atribuir o Prémio da Paz ao dissidente Hu Jia, escasseia a coragem. Hu é neste momento o mais conhecido e reconhecido activista chinês dos direitos humanos. Encontra-se, desde Abril deste ano, a cumprir uma pena de três anos e meio de prisão por «incitar à subversão contra o poder de Estado».
Confira-se entretanto o cinismo das autoridades chinesas ao manterem um site, em inglês, em louvor da actual situação dos Direitos Humanos num país que controlam com pulso de ferro.