Silêncio e solidão marcaram sempre, para sempre, a obra de Ingmar Bergman (1918-2007). Saindo do cinema numa noite de inverno, no país rectangular e pronunciado em surdina, seguia pensando – lembro-me muitíssimo bem – em silêncios mais remotos mas não menos difíceis. Em solidões menos impostas mas igualmente fatais e insuportáveis.